5 dicas ESSENCIAIS para engajar seu time

Uma grande dificuldade dos gestores é manter uma equipe motivada e engajada o tempo todo, mas saiba que pequenas atitudes podem facilitar o caminho até lá. No blogpost de hoje da DS, confira as 5 dicas que preparamos para te ajudar a engajar o seu time:

1) Desenvolva os relacionamentos
Tenha uma boa relação com as pessoas e conquiste o respeito dos colegas de trabalho. Saber equilibrar momentos descontraídos com a rotina da equipe é a peça chave aqui.

2) Seja transparente em relação às expectativas
Sempre deixe claro o que se espera de cada pessoa que trabalha com você. Uma boa maneira de medir isso é verificar se elas sabem facilmente descrever as atividades críticas de suas funções

3) Envolva as pessoas nas decisões
Por mais que seja o líder quem possui a decisão final, envolver a equipe nas tomadas de decisões fará com que todos se sintam parte dos sucessos e fracassos, empenhando-se a fazer sempre melhor.

4) Dê autonomia
Às vezes, as pessoas precisam de liberdade para fazer acontecer. Você não precisa dar um aval para cada passo que alguém dá. Além de ser um voto de confiança, os colaboradores se sentirão mais motivados a tomar iniciativa e assumir responsabilidades.

5) Incentive o desenvolvimento de cada um
Quando alguém se sente parte de um grupo, se sente confortável com o dia-a-dia da empresa, sabe que está aprendendo e vê um desenvolvimento no seu trabalho, dificilmente vai querer deixar o posto que a proporciona tudo isso.

Com as dicas colocadas em prática e somadas à constância e coerência – pontos extremamente importantes – você sem dúvidas terá andado boa parte do caminho para ter pessoas engajadas em seu time.

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A importância de um processo de recrutamento eficiente

Quanto mais precisa a empresa for, menores serão as chances de errar ou perder tempo na seleção; agilidade e plataformas digitais são indispensáveis 

O mercado de trabalho passou por significativas mudanças nos últimos anos, e continua em constante transição. As jornadas de trabalho se tornaram mais flexíveis, hoje em dia há maior abertura para compartilhar ideias no ambiente empresarial e a liderança adotou nova postura. Além disso, as organizações passaram a contar com a tecnologia de forma mais intensa, e aí está a mudança que tem transformado de forma direta os recrutamentos, afinal, em um mundo mais digital, o que tem impactado as seleções é a agilidade e as plataformas digitais que se tornaram indispensáveis para a condução desses processos. 

A psicóloga Simone Martins, fundadora e consultora da Plug RH, observa que o esperado é que boa parte da jornada dos processos seletivos seja feita em um ambiente digital, “e isso é uma necessidade nas empresas”. Atualmente, existem várias plataformas digitais que dão agilidade ao processo seletivo, tanto para quem os realiza (pessoal de RH) quanto para os candidatos que fazem provas e testes comportamentais de forma virtual, por meio de vídeos gravados e entrevistas remotas. Hoje é comum, inclusive, candidatos participarem de entrevista com robô, primeiramente, e em outra etapa serem entrevistados presencialmente ou de forma on-line. “O mundo digital trouxe a possibilidade de agilizar os processos seletivos por meio dessas ferramentas; e os investimentos não são altos, cabem em qualquer bolso”, comenta. 

Os perfis comportamentais também ganharam um lugar de destaque nessa realidade mais ágil, pois as pessoas passaram a ser lideradas de maneira mais autônoma, mais independente. Somado a isso, os novos profissionais de hoje buscam oportunidades que estejam alinhadas com o propósito e com a crença da empresa. 

Para auxiliar as empresas nessa jornada de recrutamento, Simone destaca cinco pontos fundamentais para o sucesso na contratação.

1 – O primeiro passo é saber o porquê da contratação

A falta de clareza das empresas já na abertura das vagas é um dos maiores erros no processo seletivo. Antes de qualquer coisa, é necessário avaliar: Eu preciso mesmo desta posição? Eu necessito mesmo desta contratação? Se a reposta for “sim” (e muitas vezes não é), o primeiro passo é fazer a descrição detalhada do cargo, que deve contemplar: principais responsabilidades da função, desafios, missão, objetivos de curto e longo prazos, conhecimentos técnicos e comportamentais desejados. Também é necessário identificar a quem esta posição se reporta e quais serão os indicadores de desempenho desta função. Quanto mais precisa a empresa for nessa etapa, menores serão as chances de errar ou perder tempo com o processo de recrutamento.

2 – Enfatize nas softs skills

As softs skills são competências comportamentais de igual ou maior importância que as hard skills (competências técnicas) para o sucesso de um processo seletivo. Contudo, um erro recorrente nas organizações no momento do processo seletivo é a priorização das competências técnicas (formação, especializações etc.) em detrimento das comportamentais (liderança, resiliência, relacionamento interpessoal).

Historicamente e de maneira recorrente, pessoas saem da empresa pelos atributos comportamentais e não técnicos, ou seja, por falta de análise do perfil comportamental com aquela cultura organizacional. Sendo assim, no momento do processo seletivo é de fundamental importância encontrar as respostas que melhor respondam a esta questão: Quais são as competências comportamentais necessárias? Comunicação, liderança, relacionamento interpessoal, trabalhar sob pressão – são alguns exemplos. A empresa precisa deixar claro seus valores e propósito, tentando conectar aos valores e propósito do candidato. É uma forma de aumentar a assertividade nos processos seletivos.

3 – Traga agilidade ao processo seletivo

Atualmente existem diversas plataformas digitais que, por meio de inteligência artificial, facilitam todo o processo de seleção, desde a divulgação da vaga, testes on-line, até entrevistas iniciais feitas pessoalmente ou a distância. Geralmente, são investimentos de baixo valor financeiro que se aplicam a empresas de todos os segmentos e tamanhos. Portanto, trazer a tecnologia para este processo não só facilita toda a jornada, aumentando a produtividade do time de RH como também potencializa na marca da empresa uma imagem de disruptura e inovação. 

4 – A importância de uma boa entrevista

O momento da entrevista é uma das etapas mais importantes do processo seletivo, afinal, é nessa fase do processo que candidato e empresa ficam frente a frente para fazerem as devidas avaliações (tanto da empresa quanto do candidato) para a vaga que está sendo oferecida. É de fundamental importância que o responsável pela empresa deixe o ambiente agradável para que o candidato se sinta à vontade, pois é muito comum um excesso de expectativa por parte dele nesta interação. À organização cabe ainda criar uma entrevista estruturada, com perguntas estratégicas e relevantes. 

5 – A primeira impressão é a que fica

Fazer um processo seletivo bem estruturado só traz benefícios para a empresa. Além de ser uma forma de dar boas-vindas ao novo contratado, antes mesmo de sua chegada, é uma oportunidade de interagir com novos públicos que, dependendo desta experiência, poderão se tornar consumidores de sua marca, produto ou serviço. Sendo assim, é de suma relevância que todos os processos sejam feitos de forma adequada, estruturada, simples e ágil a fim de que esta experiência profissional seja a mais positiva possível.

Foco no comportamental

Simone Martins reforça que o maior erro das empresas é não apostar nas softs skills. Segundo observa, em boa parte das organizações, a avaliação técnica ainda é mais relevante que a avaliação comportamental. Dessa forma, as pessoas acabam sendo admitidas pela técnica e demitidas pelo comportamental por não se adaptarem à cultura, aos valores e às crenças da organização, por não estarem conectadas com o propósito da empresa. Nesse sentido, ela orienta as organizações a focarem nas softs skills logo no começo do processo. “Ouso dizer que no mundo ideal seria melhor a gente avaliar primeiro o comportamental e depois a técnica, mesmo porque a técnica é possível aprender”, completa.