Reforma do Imposto de Renda: o que muda e como agir na sua empresa

Reforma do Imposto de Renda: o que muda e como agir na sua empresa

1) Contextualização

O PL 1.087/2025, aprovado no Senado em 05/11/2025 e sansionada pelo Presidente da República na data de hoje (26/11/2025), promove uma reforma relevante no Imposto de Renda no Brasil com três eixos principais: ampliar a faixa de isenção do IRPF, reintroduzir a tributação de dividendos e instituir um imposto de renda mínimo para altas rendas. Objetivo: maior equidade fiscal e compensação da perda de arrecadação com a nova isenção do IRPF.

2) Pontos-chave (o que exatamente muda)

  • Isenção do IRPF
    • Isento: rendimentos mensais até R$ 5.000,00 (a partir de jan/2026).
    • Entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350,00: descontos progressivos reduzem o IR devido.
  • Tributação de dividendos
    • Pessoas físicas residentes: dividendos pagos por uma mesma pessoa jurídica que excedam
      R$ 50.000,00 por mês ficam sujeitos à retenção na fonte de 10% (conforme análise
      divulgada).
    • Não residentes: alíquota de 10% também se aplica.
  • Imposto de Renda Pessoa Física Mínimo (IRPFM)
    • Contribuintes com rendimentos anuais superiores a R$ 600.000,00 passam a ter uma
      tributação mínima, com alíquotas progressivas que podem chegar a 10% para
      rendimentos acima de R$ 1.200.000,00.
  • Vigência e regra de transição
    • Vigência prevista: 1º de janeiro de 2026.
    • Dividendos aprovados (deliberados) até 31/12/2025 poderão ser pagos até 2028 sem a
      nova tributação de 10% (regra de transição).

3) Impacto nos negócios

  • PMEs (saúde, educação, serviços, comércio e indústria)
    • Distribuição de lucros: empresas que pagam dividendos mensais superiores a R$ 50 mil
      por sócio, por uma mesma PJ, terão retenção de 10%. Impacto direto no fluxo de caixa
      do sócio e da empresa (retenção e recolhimento).
    • Política de remuneração: pode haver incentivo a reequilibrar pró-labore, PLR e
      dividendos para otimizar a carga combinada, observando encargos trabalhistas e
      previdenciários.
    • Planejamento 2025: possível antecipação de deliberações de lucros até 31/12/2025
      visando a regra de transição (pagamento até 2028).
  • Grandes empresas e grupos com executivos de alta renda
    • IRPF mínimo: rendas anuais > R$ 600 mil sujeitas a “top-up tax” até 10% (> R$ 1,2 mi).
      Pode exigir recomposição de pacotes remuneratórios e bônus líquidos.
  • Clínicas, hospitais e empresas de educação
    • Múltiplos sócios com retiradas mensais relevantes: atenção à retenção de 10% quando a
      distribuição por PJ exceder R$ 50 mil por beneficiário.
    • Governança: políticas formais de distribuição, atas e controles para usufruir da transição
      (deliberações até 31/12/2025).
    • Não residentes (médicos/profissionais investidores que residam fora): tributação na fonte
      de 10% sobre dividendos.
  • Holdings e estruturas patrimoniais
    • Reavaliação de cascatas societárias: pagamento de dividendos entre empresas não é alvo
      desta regra de PF, mas o repasse à pessoa física passa a exigir planejamento fino de timing
      e valor.

4) Orientações práticas (checklist de adequação)

1. Planejamento 2025 vs 2026

  • Simular cenários de distribuição de lucros até 31/12/2025 (deliberação) para aproveitar transição
    até 2028.
  • Testar novas combinações de pró-labore, PLR e dividendos sob o regime 2026 em diante.

2. Política de dividendos e governance

  • Formalizar política de distribuição de resultados (critérios, periodicidade, limites).
  • Padronizar atas/assembleias para deliberar lucros de 2025 dentro do prazo.

3. Operacional e compliance

  • Parametrizar a retenção de 10% na fonte sobre dividendos sujeitos à nova regra (controle mensal
    por beneficiário e por PJ).
  • Ajustar relatórios gerenciais e comunicados a sócios sobre valores brutos, retenção e líquidos.
  • Preparar os sistemas para apurar o IRPF mínimo (quando aplicável), consolidando rendas
    tributáveis do beneficiário.

4. Fluxo de caixa e contratos

  • Rever covenants e contratos com bancos/investidores que dependem de métricas de distribuição
    ou remuneração líquida.
  • Atualizar projeções de caixa para 2026 em diante considerando a nova retenção.

5. Comunicação e treinamento

  • Orientar sócios e executivos sobre as mudanças, prazos e impactos líquidos.
  • Capacitar o time interno (fiscal/contábil/financeiro) para a nova rotina de retenções e controles.

6. Acompanhamento regulatório

  • Monitorar normas infralegais (instruções e manuais) que detalharão procedimentos, códigos de
    recolhimento e obrigações acessórias.

5) Exemplos e estudos de caso (situações típicas)

  • Caso 1 — PME com distribuição mensal de R$ 60.000,00 a um sócio (residente no Brasil)
    • Situação: uma mesma PJ paga R$ 60 mil/mês a um sócio.
    • Tratamento: retenção na fonte de 10% sobre R$ 60 mil = R$ 6.000,00, segundo a leitura
      divulgada do PL.
  • Caso 2 — Clínica com 3 sócios, cada um recebe R$ 40.000,00/mês de dividendos da mesma PJ
    • Situação: cada beneficiário recebe abaixo de R$ 50 mil/mês daquela PJ.
    • Tratamento: pela regra divulgada, não há retenção de 10% nesses pagamentos (cada
      beneficiário está abaixo do limiar por aquela PJ).
  • Caso 3 — Sócio com participações em 3 empresas, recebendo R$ 30.000,00/mês de cada (total
    R$ 90.000,00/mês)

    • Situação: por PJ, o pagamento a esse beneficiário é de R$ 30 mil (abaixo do limiar).
    • Tratamento: pela leitura do PL, o limiar é por beneficiário e por PJ (mesma pagadora).
      Logo, não haveria retenção de 10% nessas três fontes isoladamente. Atenção: a tributação
      mínima (IRPFM) anual pode afetar o resultado consolidado do contribuinte de alta renda.
  • Caso 4 — Executivo com renda anual de R$ 700.000,00
    • Situação: sujeito ao IRPF mínimo.
    • Tratamento: aplica-se a tributação mínima progressiva, com alíquota final dependente da
      faixa. Para rendas acima de R$ 1.200.000,00 a alíquota pode chegar a 10%.
  • Caso 5 — Dividendos para não residente
    • Situação: beneficiário reside fora do Brasil.
    • Tratamento: retenção de 10% na fonte sobre os dividendos (conforme diretrizes do PL)

6) Perguntas frequentes (FAQ)

  • Quando passa a valer?
    • A partir de 01/01/2026.
  • Dividendos deliberados em 2025 serão tributados pela nova regra?
    • Pela regra de transição divulgada, deliberações até 31/12/2025 podem ser pagas até 2028
      sem a nova retenção de 10%.
  • O limiar de R$ 50 mil/mês é por pessoa ou por empresa?
    • Conforme divulgado, o corte é por beneficiário e por pagadora (uma mesma pessoa
      jurídica).
  • A retenção de 10% incide sobre todo o valor quando supera R$ 50 mil ou apenas sobre o
    excedente?

    • Os materiais técnicos consultados exemplificam retenção de 10% sobre o valor total
      quando o pagamento mensal daquela PJ supera R$ 50 mil (ex.: R$ 60 mil → R$ 6 mil).
  • Como fica quem recebe de várias empresas?
    • Analisa-se por fonte pagadora (PJ). Se cada PJ paga abaixo do limiar ao mesmo
      beneficiário, não haveria retenção de 10% (mas avaliar IRPFM no consolidado anual).
  • Como será calculado exatamente o IRPF mínimo?
    • O PL institui alíquotas progressivas até 10% para rendas > R$ 1,2 mi/ano. Detalhamento
      operacional depende de regulamentação.
  • Há mudança sobre JCP?
    • Não sei. O material de referência consultado não detalha alterações no JCP.

7) Referências e recursos adicionais

Observação: Os textos integrais e pareceres oficiais são mencionados nas fontes acima. Caso necessário,
podemos complementar com os documentos oficiais quando disponibilizados em formato público.

Tabela-resumo (para consulta rápida)

Dispositivo Como era Como fica (proposto) Quem é impactado Vigência/Transição
Isenção IRPF Faixa menor de isenção Isento até R$ 5.000,00/mês; entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350,00 há descontos progressivos Pessoas físicas Desde 01/01/2026
Tributação de dividendos Isentos para PF em regra geral 10% de IR na fonte quando pagamentos mensais por uma mesma PJ a um beneficiário superarem R$ 50.000,00 PF residentes e não residentes Desde 01/01/2026; deliberações até 31/12/2025 podem ser pagas até 2028 sem 10%
IRPF Mínimo (IRPFM) Inexistente Tributação mínima progressiva para rendas anuais > R$ 600.000,00; pode chegar a 10% para > R$ 1.200.000,00 Altas rendas (PF) Desde 01/01/2026

Checklist rápido de ação (executivo)

1. Simular 2025 vs 2026 (dividendos/pró-labore/PLR) e projetar caixa 2026.
2. Deliberar até 31/12/2025 lucros que se pretenda pagar até 2028 (se fizer sentido econômico).
3. Formalizar política de distribuição e revisar contratos/covenants.
4. Parametrizar retenção de 10% em dividendos (controles por beneficiário e por PJ).
5. Preparar relatórios a sócios (bruto, retenção, líquido) e comunicação.
6. Mapear contribuintes com renda anual > R$ 600 mil para avaliar IRPFM.
7. Acompanhar regulamentação e atualizar sistemas/processos conforme normas.

Resumo final

  • O PL 1.087/2025 amplia a isenção do IRPF, reintroduz IR de 10% sobre dividendos em situações
    específicas e cria um IRPF mínimo para altas rendas, com início em 01/01/2026 e regra de
    transição para lucros deliberados até 31/12/2025.
  • Para clientes da DS Contadores, os pontos críticos são: planejamento de distribuição (timing e
    valores), retenções na fonte, política de remuneração e projeções de caixa.
  • Recomenda-se implementar simulações e governança já em 2025 e adequar processos para 2026.

Controle de custos como prática obrigatória das clínicas médicas

Controle de custos como prática obrigatória das clínicas médicas

O controle de custos é uma prática essencial para a sustentabilidade financeira de qualquer consultório ou clínica médica. Esse processo envolve a identificação, categorização e monitoramento de todos os custos operacionais, desde despesas com pessoal e aluguel até a compra de materiais e equipamentos médicos. O objetivo principal é reduzir desperdícios, otimizar recursos e garantir que os gastos estejam sempre alinhados com o orçamento estabelecido.

Para começar, é fundamental identificar todas as fontes de custos. Isso inclui não apenas os gastos mais óbvios, como salários e aluguel, mas também despesas menores que, somadas, podem representar uma parte significativa do orçamento. Categorizar esses custos em grupos específicos, como custos fixos e variáveis, ajuda a ter uma visão mais clara de onde o dinheiro está sendo gasto.

Uma vez identificados e categorizados os custos, o próximo passo é monitorá-los de forma contínua. Utilizar ferramentas de gestão financeira, pode facilitar esse processo, permitindo que os gestores acompanhem as despesas em tempo real e identifiquem rapidamente qualquer desvio do orçamento. Essas ferramentas também oferecem relatórios detalhados que ajudam na análise dos gastos e na tomada de decisões informadas.

Reduzir desperdícios é uma das formas mais eficazes de controlar os custos. Isso pode incluir desde a renegociação de contratos com fornecedores até a implementação de práticas de sustentabilidade, como a redução do consumo de energia e água. Pequenas mudanças, como a substituição de lâmpadas convencionais por LED ou a instalação de sensores de presença para iluminação, podem resultar em economias significativas a longo prazo.

Otimizar recursos também é crucial. Isso pode envolver a revisão dos processos internos para identificar áreas onde a eficiência pode ser melhorada. Por exemplo, a digitalização de prontuários e a automação de processos administrativos não só reduzem custos com papel e armazenamento, mas também aumentam a produtividade da equipe.

Garantir que os gastos estejam alinhados com o orçamento é fundamental para evitar surpresas desagradáveis. Isso requer um acompanhamento rigoroso das despesas e uma análise periódica do orçamento para ajustar qualquer desvio. Manter uma reserva financeira para emergências também é uma prática recomendada, pois oferece uma margem de segurança para lidar com imprevistos.

Em resumo, o controle de custos é uma prática contínua que exige atenção e disciplina. Com a identificação, categorização e monitoramento adequados, é possível reduzir desperdícios, otimizar recursos e garantir que os gastos estejam sempre sob controle. Dessa forma, os gestores podem assegurar a sustentabilidade financeira do consultório ou clínica, permitindo que os profissionais da saúde se concentrem no atendimento de qualidade aos pacientes.

Melhores Estratégias e Ferramentas:

  • Softwares de gestão de custos: ferramentas adequadas ajudam a monitorar e controlar os custos de forma eficiente.
  • Análise de fornecedores: revisar contratos e negociar melhores condições com fornecedores.
  • Redução de desperdícios: implementar práticas de sustentabilidade e eficiência energética para reduzir custos operacionais.

Atendendo uma das demandas apontada pelos clientes, a DS Contadores Associados, em parceria com a Focus Inteligência Financeira, lançou a solução BPO Focus para facilitar a gestão financeira e acelerar o crescimento das empresas.

Prezando sempre pela relação de confiança construída ao longo dos anos com seus clientes, a DS Contadores Associados trouxe para o projeto BPO Focus a profissional Vanessa Franco e, também, a parceria e o profissionalismo da equipe da Focus Inteligência Financeira, liderada pelo expert em Finanças e Controladoria Marco Oliveira.

Planejamento financeiro para clínicas médicas

O planejamento financeiro é uma ferramenta indispensável para garantir a saúde financeira de um consultório ou clínica médica. Esse processo vai muito além de simplesmente controlar receitas e despesas; ele envolve a definição de metas financeiras claras, a criação de um orçamento detalhado e a gestão eficiente do fluxo de caixa. Ao estabelecer objetivos financeiros específicos, os gestores podem direcionar seus esforços para alcançar resultados concretos e mensuráveis.

A criação de um orçamento detalhado é um dos pilares do planejamento financeiro. Esse orçamento deve incluir todas as receitas e despesas previstas, permitindo uma visão abrangente da situação financeira do consultório. Com isso, é possível identificar áreas onde os custos podem ser reduzidos e onde há oportunidades de aumentar a receita. Além disso, um orçamento bem elaborado ajuda a evitar gastos desnecessários e a manter as finanças sob controle.

A gestão eficiente do fluxo de caixa é outro aspecto crucial do planejamento financeiro. Manter um fluxo de caixa saudável garante que o consultório tenha recursos suficientes para cobrir suas despesas operacionais e investir em melhorias. Isso envolve monitorar de perto as entradas e saídas de dinheiro, prever possíveis períodos de baixa receita e planejar com antecedência para evitar problemas financeiros.

Analisar minuciosamente as receitas e despesas é fundamental para entender a saúde financeira do consultório. Essa análise permite identificar padrões de gastos, avaliar a rentabilidade dos serviços oferecidos e tomar decisões informadas sobre onde cortar custos ou investir mais recursos. Projetar ganhos e gastos futuros também é essencial para se preparar para diferentes cenários econômicos e garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo.

Estabelecer estratégias bem definidas é a chave para alcançar os objetivos financeiros desejados. Essas estratégias podem incluir a renegociação de contratos com fornecedores, a implementação de práticas de eficiência energética, a adoção de novas tecnologias para otimizar processos e a diversificação das fontes de receita. Com um planejamento financeiro robusto, os profissionais da saúde podem focar no que realmente importa: oferecer um atendimento de qualidade aos pacientes.

Em resumo, um planejamento financeiro bem estruturado não só assegura a sustentabilidade e o crescimento do consultório ou clínica médica, mas também proporciona tranquilidade aos gestores, permitindo que eles se concentrem no atendimento aos pacientes. Com metas claras, um orçamento detalhado e uma gestão eficiente do fluxo de caixa, é possível construir um negócio sólido e próspero.

Melhores Estratégias e Ferramentas:

  1. Orçamento: Crie um orçamento detalhado que inclua todas as receitas e despesas previstas. Isso ajudará a monitorar o desempenho financeiro e a tomar decisões com base em dados da realidade e informações precisas.
  2. Fluxo de Caixa: Manter um fluxo de caixa saudável é essencial para garantir a operação contínua do consultório ou clínica. Acompanhe de perto as entradas e saídas de dinheiro para evitar surpresas desagradáveis.
  3. Definição de Metas: Estabelecer metas financeiras claras e realistas para ter uma gestão financeira eficaz. Defina objetivos de curto, médio e longo prazo, como aumentar a receita, reduzir custos e investir em novas tecnologias.
  4. BPO Financeiro: Contratar uma empresa especializada em gestão financeira pode ser uma excelente estratégia para obter uma visão externa e uma análise técnica precisa sobre a saúde financeira do negócio. Com isso, os profissionais da saúde podem focar no que realmente importa que é oferecer um atendimento de qualidade aos pacientes.

Atendendo uma das demandas apontada pelos clientes, a DS Contadores Associados, em parceria com a Focus Inteligência Financeira, lançou a solução BPO Focus para facilitar a gestão financeira e acelerar o crescimento das empresas.

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Conheça melhor a metodologia BPO Focus e fale com nossa equipe pelo e-mail contato@focusinteligencia.com.br ou pelo WhatsApp (43) 98803-0737.

Contratação de novo funcionário: da atração de talentos à integração

Gerir a área de recrutamento e seleção pode ser comparado com montar um grande e infinito quebra-cabeça que se movimenta e recebe atualizações automáticas. O objetivo é colocar as pessoas certas nos lugares certos enquanto o quebra-cabeça se move. Quando você pensa que encaixou, uma nova atualização é baixada e o funcionário recém posicionado já não serve mais ao novo propósito.

Difícil só de imaginar, não é? Assim é a realidade da área de recrutamento e seleção. “Trocar o piloto com o carro andando” também seria uma boa analogia.

Diante disso, é comum que empresas de todos os portes enfrentem desafios, mesmo com uma infinidade de recursos e ferramentas à disposição. E talvez o maior deles seja: como encontrar as pessoas certas? Afinal, a relação do profissional moderno com o trabalho mudou substancialmente.

Eles buscam mais do que apenas identificar-se com as atividades que desempenharão no seu dia a dia, pedem por propósito, desejam se conectar verdadeiramente e plugar-se à organização em termos de marca, negócio e valores.

É aí que surge o conceito de atração de talentos. Assim como os candidatos se “vendem” para as organizações, o contrário também deve ser verdadeiro já que uma conexão genuína, de ambos os lados, favorece o todo. Essa é a primeira etapa da chamada de Jornada do Novo Colaborador, que é seguida, mais tarde, pelo processo seletivo e, por fim, pela integração após contratação.

Ou seja, os esforços começam muito antes do processo seletivo.

Na etapa de atração, é papel da empresa promover-se. Estabelecer estratégias de marketing, trabalhar sua presença em eventos de relevância, fóruns, implementar programas de ESG, de estágio e formação de profissionais são algumas das táticas importantes.

É preciso tornar-se um verdadeiro objeto de desejo, pois é sabendo desses atributos que os candidatos terão a oportunidade de conhecer a organização mais a fundo.

Não trabalhar a atração de talentos é um risco que pode acarretar em repercussões negativas, como a alta rotatividade de funcionários, dificuldade para recrutar e trazer inovação e até mesmo a estagnação do negócio.

Recrutamento ideal: como ser assertivo?

Já com uma conexão estabelecida na etapa de atração são maiores as chances de sucesso na etapa de recrutamento e seleção. Um processo assertivo significa mais eficiência, economia de tempo, energia e, claro, dinheiro.

Mas, para além da identificação entre talento e empresa, outros fatores pesam para um bom processo de recrutamento e seleção, como uma estrutura adequada e o emprego de técnicas corretas por um profissional de recursos humanos bem treinado.

Essas são algumas das principais dificuldades encontradas nas empresas. Simone Martins, da Consultoria PlugRH recomendada pela DS Contadores, comenta da importância de oferecer toda uma inteligência para formar os melhores recrutadores. Por meio de workshops coletivos ou de mentorias individuais com líderes e encarregados, Simone Martins ensina e auxilia a empresa a rever suas diretrizes de recrutamento e a estabelecer novos processos, mais eficientes.

“Somente as ferramentas não bastam. É preciso ter técnica, saber fazer uma boa entrevista, ter clareza sobre a vaga, seus desafios e indicadores, dominar a cultura e a história da empresa”, conta a especialista em recursos humanos, Simone Martins.

A entrevista é o momento no qual a empresa se vende efetivamente e o profissional de recursos humanos é o responsável por essa venda. Por isso é tão importante ter uma pessoa munida de informações e com a formação adequada para tal.

Mas vale ressaltar que a experiência de recrutamento vai muito além da entrevista em si e começa a valer desde o primeiro contato. “Pontos básicos como pontualidade, as informações corretas sobre a empresa, sobre a vaga, seus desafios e objetivos e o que se espera daquele novo profissional precisam estar muito claros tanto para o entrevistador quanto para o candidato”, explica Simone.

Dessa forma, com uma boa estratégia de atração de talentos e um processo seletivo adequado, as empresas ganham em eficiência, em produtividade e em economia, diminuindo a rotatividade de funcionários, impactando até mesmo em sua imagem e reputação perante o mercado.

Mas engana-se quem pensa que acaba por aí. Segundo Simone, muitas empresas perdem talentos porque a integração do novo funcionário não é congruente com o que é vendido nas fases anteriores.

É preciso haver uma consistência ao longo de todo esse caminho. “É muito comum ainda ouvirmos da empresa: ‘Contratamos errado e a culpa foi nossa’. Isso gera uma série de desperdícios e também aumenta o nível de insegurança da equipe. São muitos prejuízos que podem e devem ser evitados”, finaliza.

Erros em exames obrigatórios podem gerar multas

Exames realizados em períodos errados podem gerar multas para o empregador. Os exames admissionais, por exemplo, devem ser realizados antes do empregado começar a trabalhar sob risco de autuação.

 

Desde janeiro de 2024, as informações relacionadas à erros nos exames admissionais, periódicos ou demissionais aparecem em tempo real no sistema do e-Social e podem gerar multas para o empregador. Para mais informações, fale com os profissionais da DS Contadores no telefone (43) 3375-2300.



Contador precisa de acesso a conta GOV para declaração de IRPF

O acesso ou consulta às informações dos contribuintes ficou mais restrita no e-CAC. O Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) é uma plataforma online criada para oferecer serviços fiscais relacionados à Receita Federal ao contribuinte. O espaço permite o acesso das informações a pessoas físicas e jurídicas.

 

Desde o início de fevereiro deste ano, o código de acesso ao e-CAC que facilitava a consulta dos contadores para Declaração de Imposto de Renda ou outros serviços foi descontinuada. Agora, o contribuinte precisa fornecer para o contador:

  • Acesso à sua Conta GOV; ou
  • Certificado Digital; ou
  • Procuração eletrônica criada por meio da conta GOV.BR ou Certificado Digital.

 

Se o contribuinte não fornecer os acessos necessários, o contador terá muitas dificuldades para declarar o IRPF. A declaração do Imposto de Renda 2024 pode ser entregue de 15 de março até o dia 31 de maio.

ORGANIZE-SE E NÃO DEIXE PARA A ÚLTIMA HORA

DS Contadores inovou em 2023 com as Soluções Domínio, da Thomson Reuters

A transformação digital tornou-se uma necessidade para escritórios contábeis que desejam ser mais eficazes e estratégicos. A DS Contadores, uma empresa pioneira em Londrina e região, vem inovando ao longo dos anos para entregar agilidade e segurança para seus clientes. Visando oferecer uma solução completa e internacionalmente reconhecida no mercado, a DS optou por investir nas Soluções Domínio, da Thomson Reuters, dando sequência ao processo de transformação digital do escritório.

 

Soluções Domínio: escritórios consultivos precisam de softwares contábeis eficientes.

A DS Contadores busca orientar seus serviços à prática consultiva. Com mais de 25 anos de experiência, sua equipe está atualizada e pronta para atuar lado a lado com seus clientes, contribuindo para o crescimento econômico das regiões em que atua. A escolha das Soluções Domínio se deu pela liderança da Thomson Reuters no mercado de ERP Contábil e pela alta capacidade de automação do produto, que torna as rotinas do escritório mais eficientes e precisas, reduzindo o tempo dos processos contábeis. 

Além disso, a integridade das informações totalmente alinhadas à legislação também foi um fator decisivo na escolha das Soluções Domínio. A DS Contadores conseguiu aumentar a eficiência de suas rotinas contábeis com as soluções oferecidas pela Thomson Reuters, que possibilitaram a automação de tarefas, cálculos, análises, relatórios, importação de documentos e gestão de despesas.

 

Com a utilização do Domínio Premium, ONVIO Processos, ONVIO Messenger e Domínio WEB, o escritório pode exercer sua alta produtividade e segurança em suas atividades. Abaixo um detalhe maior sobre como as soluções impactam em sua rotina contábil:

 

  1. Contabilidade: o Módulo Contabilidade elevou a precisão em cálculos, análises, relatórios e fechamentos contábeis por período, importação de extratos bancários e análise de receitas e despesas por centro de custos;
  2. Escrita Fiscal: emissão de guias e informativos, automação de cálculos de impostos e folha de pagamento, gerenciamento de parcelamentos e pagamentos via e-Cac, com o Módulo Escrita Fiscal;
  3. Folha: o módulo Folha conseguiu trazer ao escritório informações completas sobre obrigações trabalhistas, cálculo de impostos e folha de pagamento, simulação de férias e rescisão, painel de pendências do eSocial e atualização automática de tabelas;
  4. Atualizar: o Módulo Atualizar permitiu calcular impostos atrasados e emitir guias para recolhimento. Pagamentos puderam ser feitos via e-Cac e informações consultadas e baixadas online;  
  5. Honorários: já o Módulo Honorários ofereceu pagamento online, fluxo de caixa, central de cobranças e fechamento contábil;
  6. Patrimônio: auxiliou os gestores no controle de ativos imobilizados, integrado com Escrita Fiscal. O Módulo Patrimônio, ainda, com fechamento contábil por período, garante segurança nas informações e evita alterações indevidas;
  7. ONVIO Portal do Empregado: o módulo trouxe ao escritório a automatização na entrega da folha de pagamento, oferecendo segurança e conveniência aos empregados do cliente para acessar seus documentos de pagamento a qualquer momento. Saiba mais sobre o ONVIO Portal do Empregado.
  8. ONVIO Portal do Cliente: o uso do ONVIO Portal do Cliente facilitou a troca de documentos e comunicação entre o escritório e seus clientes, publicando documentos em um único lugar e proporcionando segurança no envio e armazenamento dos documentos de empregados;
  9. ONVIO Processos:  foi ágil na automatização e gerenciamento das tarefas contábeis, integrando-se às outras soluções da Thomson Reuters, O ONVIO Processos, auxilia a otimizar as tarefas gerais, economizando tempo e melhorando a eficiência do escritório; 
  10. ONVIO Messenger: possibilitou um atendimento automatizado via WhatsApp, com centralização e eficiência na gestão de solicitações dos clientes, além de ter segurança no registro de conversas e arquivos, personalização e disponibilidade 24/7. Leia mais sobre o ONVIO Messenger;
  11. Domínio Web: o Domínio Web foi eficaz no gerenciamento remoto de negócios com segurança, integração às soluções contábeis, backups diários e proteção contra hackers e vírus.

 

Com o uso dessas soluções, a equipe da DS Contadores pôde trabalhar de forma mais eficiente, economizando tempo e melhorando a eficiência do escritório. De acordo com Márcio Dorigon, um dos sócios da DS Contadores, o investimento nas Soluções Domínio tem gerado excelentes resultados desde que a empresa adotou a plataforma em seu escritório.

“Desde 1995 a DS trabalha com foco no cliente e busca constantemente agregar valor ao serviço prestado. O Sistema Domínio, por exemplo, é uma proposta inovadora da Thomson Reuters que há quase um ano e meio passou a fazer parte da nossa trajetória e cujo investimento tem rendido excelentes resultados”, Márcio Dorigon, um dos sócios da DS Contadores.

QUALIDADE DS É COMPROVADA PELOS CLIENTES

Anualmente realizamos a Pesquisa de Satisfação com os clientes da DS Contadores. Em 2023, tivemos a participação de 54 clientes e o resultado comprova a excelência do trabalho que entregamos há mais de 25 anos.

 

Vejam alguns números:

 

– 100% dos clientes estão satisfeitos com a DS e confiam no nosso trabalho.

– 96,5% dos nossos clientes classificam como excelentes a cordialidade e o atendimento da equipe DS.

– 78,9% dos clientes têm suas solicitações atendidas em até 24 horas.

 

A pesquisa foi realizada por meio da aplicação de formulário online ao longo do mês de outubro de 2023 pela MHB Consultoria de Comunicação e Marcas.



Novo FGTS Digital vai mudar forma de arrecadação do fundo

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) Digital passará a valer a partir de janeiro de 2024. Na prática, a Conectividade Social, que é gerida pela Caixa Econômica Federal, será substituída pelo FGTS Digital para simplificar e agilizar os recolhimentos. O período de testes está em andamento e termina em 03 de novembro.

 

A partir da entrada em vigor do sistema, todos os empregadores obrigados a recolher FGTS deverão utilizar o FGTS Digital. Ou seja, empresas dos Grupos 1, 2, 3 e 4 do eSocial, conforme o cronograma, que já transmitem eventos de remuneração devem gerar guias e realizar a gestão do pagamento pela plataforma.



DS Contadores disponibiliza planilha para formação de preços de instituições de ensino particulares

Gestores devem considerar diferentes fatores, como custos e investimentos, e elaborar um planejamento financeiro estratégico 

Nesta época do ano, as instituições particulares de ensino passam pelo desafio de definir as mensalidades para o próximo exercício letivo. A tarefa não é simples e exige muita atenção no cálculo para que o resultado não espante os alunos ou prejudique as finanças da escola. Para acertar o raciocínio, é necessário colocar o orçamento na ponta do lápis e fazer um bom planejamento financeiro. 

Equilibrar os gastos e as entradas é a chave para não oferecer serviços a preços muito abaixo do mercado e nem muito acima, e para desenvolver um pensamento estratégico. O diretor contábil Márcio Dorigon, da DS Contadores Associados – que atende diversas escolas particulares de Londrina e região e auxilia os gestores no processo de precificação -, orienta às instituições de ensino a avaliarem seus custos fixos e variáveis e, principalmente, definirem uma estratégia de manutenção ou de inovação perante o seu público e mercado de atuação.

Devem ser estabelecidos os fundamentos para uma boa formação de preço prevendo a estrutura operacional e a necessidade eventual de investimentos em materiais didáticos, na infraestrutura, no corpo docente e no quadro de colaboradores. A partir do momento que o gestor entende seus custos e define sua estratégia de atuação, também pode observar seus concorrentes para identificar quais são suas estratégias e preços para melhor definir os caminhos a serem seguidos e, então, apresentar seu preço aos clientes. 

Nesse contexto, a planilha de formação de preço, desenvolvida pelos profissionais da DS Contadores, facilita e acelera o processo de precificação, pois, com ela, o gestor educacional consegue planejar de forma consistente o seu próximo ano educacional atendendo questões pedagógicas, acadêmicas, de manutenção, de ampliação e de investimento. “Se não tomar cuidado na formação de preços, a tendência é que haja uma dificuldade maior para manter a instituição de ensino no médio prazo”, alerta. 

Tendo em vista a alta da inflação, o aumento nos índices de energia elétrica, por exemplo, e a tendência de acréscimo nas contas administradas pelo Governo, há uma previsão de reajuste entre 5% e 8% nos valores das anuidades educacionais, de acordo com Dorigon. “Esse acréscimo é inevitável para que a escola possa fazer uma boa prestação de serviços”, considera.

A DS Contadores Associados é especialista no segmento de educação há mais de 25 anos e pioneira em Londrina e região, unindo conhecimento técnico contábil e expertise em gestão de negócios para ajudar na tomada de decisão das instituições de ensino.